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Sobre
Lilia Valente

Difícil dissociar o nome de Lilia Valente do canto coral. São mais de 25 anos dedicados à regência de corais infantis e jovens e ao ensino desta arte, refinados em especializações feitas fora do Brasil. Incansável e destemida, como adianta o sobrenome, ela foi e é responsável por um sem número de iniciativas. Graduou-se Bacharel na Puc Campinas, Licenciatura Plena em Música na Faculdade Paulista de Arte e Pós Graduação em Produção de Eventos no Senac SP.

Lilia é múltipla. Fundou a produtora Pró Coral Eventos voltada a realizar festivais relacionados ao canto coral. Criou e dirige o Gran Finale Festival Nacional de Corais Infantis e Jovens que está na 16ª edição e se tornou uma referência no País, preenchendo uma importante lacuna ao fornecer acesso a partituras, arranjos e técnicas. Foi presidente da ARCI – Associação de Regentes de Corais Infantis (SP) de 1997 a 2000, por dois mandatos. Lá, foi responsável por um período intenso de atividades com oficinas, encontro de corais e congressos.

Insatisfeita com a escassez de material sobre sua área, fundou a Editora Pró Coral, em 2020, e soma 4 livros publicados voltados à regência coral. Agora lança este Guia Prático, de sua autoria, resultado das Oficinas Coral Infantil Primeiros Passos, que ministra e produz desde 2003.

Há que se abrir espaço também para a experiência adquirida na direção de grupos corais em escolas de música: no Conservatório Municipal Maestro Henrique Castellari, em Salto (SP), liderou o Coral Infantil de Salto por 15 anos. Fez o mesmo na ULM Tom Jobim – Universidade Livre de Música, atual EMESP – Escola de Música do Estado de São Paulo, com o Coral Infantil Tom Jobim, pelo mesmo número de anos. E diversos grupo de comunidades de baixa renda, e liderou o Coral Infantil da Aprocima e o grupo “Vozes do Amanhã” por 11 anos.

A trajetória reúne momentos inesquecíveis como os concertos realizados no Carnegie Hall, em Nova York, no Festival de Corais Infantis da casa: um com o Vozes da ARCI, grupo preparado pelo maestro brasileiro Elias Moreira da Silva (ano de 2001) e Vozes do Brasil (2012), grupo representativo do Gran Finale Festival, liderado por ela. É bom lembrar que Lília criou o festival brasileiro Gran Finale inspirada no modelo americano do Carnegie Hall, regido pelo norte-americano Henry Leck. A parceria com Leck, de relevância determinante na carreira, se iniciou em 1996, quando ela participou de um curso dado pelo maestro no Brasil. Dois anos depois, foi a primeira brasileira a ir, com bolsa, para um estágio no projeto do Indianapolis Children’s Choir e a Butler University. Mais tarde, em 2014, Lilia voltaria aos EUA, com bolsa concedida pelo governo americano.

Nesta lista de momentos marcantes estão também a ópera Carmen, de Bizet, no teatro Bradesco; o concerto Carmina Burana, na Sala São Paulo, com orquestra e Coral Maestro Luciano Camargo e o concerto com a Orquestra Filarmônica Bachiana – Maestro João Carlos Martins.

Entre tantas atividades, Lilia ainda encontra tempo para fazer trabalho voluntário.

Ela levou a música brasileira a países como Egito, Quênia e Marrocos. Não é esforço, já que une duas de suas paixões: música e viagens.

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